Durante a vida Maria Santíssima permaneceu muito oculta. É por isso que o Espírito Santo e a Igreja lhe chamam Alma Mater, Mãe escondida e secreta. A Sua humildade foi tão profunda, que não teve na Terra atrativo mais poderoso nem mais contínuo que o de se esconder de si mesma e de toda a criatura, para que só Deus a conhecesse.(...)Deus Espírito Santo deixou que os Seus Apóstolos e Evangelistas falassem muito pouco sobre ela, apenas o necessário para dar a conhecer Jesus Cristo, apesar de Ela ser a Sua Esposa Fiel" (TVD - A humildade de Maria Santíssima, art.2 e 3, p. 19)
Maria Santíssima é a Mãe da humildade, que nos ensina a verdade, a sinceridade, a conhecer o Senhor, Deus de Amor. Ela, Mãe escondida e secreta, nos revela o projeto de Amor, deixou toda a sua vida para apresentar o Senhor. É através da humildade D'Ela que uni a alma ao Senhor. Ser como Eis, ser como Sou.
"Maria, ao receber a visita do Anjo, anunciando que Ela foi a eleita pelo Senhor a dar à luz ao Deus-conosco – Emanuel –, não entende muito bem o que está acontecendo, mas decide, humildemente, em liberdade, acolher o desígnio divino. Francisco também recordou o exemplo de José, o qual ainda não era esposo de Maria, mas tomou para si, humildemente, a responsabilidade de levar adiante esta família" (Papa Francisco).
Humilde não é aquele que caminha cabisbaixo pelas ruas, mas o que segue o caminho da humildade indicado por Deus – o único caminho possível. Os ídolos se mostram fortes, seguros de si. Deus não precisa disso, porque é o único verdadeiro.
A soberba é o oposto da humildade, palavra que vem de "humus", daquilo que se acha na terra, pó. O humilde é aquele que reconhece o seu "nada". Pela humildade e pela humilhação Jesus se tornou o "novo Adão" que salvou o mundo (cf. Rm 5,12s). A Santíssima Virgem Maria, a Mãe do Senhor, tornou-se a "nova Eva", como ensina a Igreja, porque na sua humildade destruiu os laços da soberba da primeira virgem. Ela disse: "Ele olhou para a humildade de sua serva" (Lc 1,39).
Ser humilde é ser santo, é viver o oposto de tudo isso: é saber descer do pedestal, é não se autoadorar, é preferir fazer a vontade dos outros à própria, é ser silencioso, discreto, escondido, é fugir das pompas e dos aplausos.
