Diante dessa promessa do Senhor, de nos dar pastores segundo
o seu coração, nos perguntamos: quem serão esses pastores, segundo o Coração de
Deus, que apascentarão o Seu rebanho? Quem serão os pastores fiéis à missão que
o Senhor lhes confiou? Para responder a estas questões, basta nos voltar para a
história da Igreja e perceber quem foram esses pastores.
Nas mais diversas raças e nações, Deus suscitou pastores segundo o seu Coração, que foram fiéis até o fim. Estes falavam línguas diferentes e tinham temperamentos diferentes. Alguns eram mais contemplativos, como São João da Cruz, e outros, mais ativos, voltados para a ação, como São João Bosco. Houve pastores que também foram doutores, como São Tomás de Aquino, e outros menos intelectuais, como São João Maria Vianney, mais conhecido como Cura d’Ars.
Nas mais diversas raças e nações, Deus suscitou pastores segundo o seu Coração, que foram fiéis até o fim. Estes falavam línguas diferentes e tinham temperamentos diferentes. Alguns eram mais contemplativos, como São João da Cruz, e outros, mais ativos, voltados para a ação, como São João Bosco. Houve pastores que também foram doutores, como São Tomás de Aquino, e outros menos intelectuais, como São João Maria Vianney, mais conhecido como Cura d’Ars.
O que estes pastores tinham em comum? O que fez a diferença
no pastoreio desses homens de Deus?
Estes pastores fiéis a Jesus Cristo tem muitas diferenças
entre si, mas tem uma coisa em comum: Todos eles tinham uma especial devoção a
Virgem Maria. Todos eles amavam Nossa Senhora. Muitos deles tiveram seu
apostolado nitidamente marcado pela presença da Virgem Maria, como é o caso de
São João Bosco. Ele expressava sua devoção e confiança pelas imagens de Nossa
Senhora Auxiliadora em todas as suas obras.
Dom Bosco e muitos outros santos, como São Pio de
Pietrelcina, São Domingos Sávio, Santa Teresinha do Menino Jesus, São João Maria Vianney, fizeram sua
consagração total a Jesus por meio da Virgem Maria,uns pelo método monfortino e outros por métodos já existentes,cada uma à sua época .
O método de consagração proposto por São Luís Maria Grignion de Montfort foi de suma
importância para a vida do grande pastor, segundo o Coração de Deus, que foi o
Papa João Paulo II. Seu pontificado, desde o seu início foi marcado pela
presença materna da Virgem Maria. A letra “M” e a cor azul no brasão de seu
pontificado simbolizam a consagração do agora beato João Paulo II à Virgem Maria. Até
mesmo o lema do pontificado de nosso amado João de Deus, no latim “Totus tuus”
(Todo de Maria), nos lembra a importância de Maria Santíssima em sua vida.
O Papa João Paulo II, na encíclica “Redemptoris Mater”, diz
que: “Segundo o eterno desígnio da Providência, a maternidade divina de Maria
deve estender-se à Igreja, como estão a indicar certas afirmações da Tradição,
segundo as quais a maternidade de Maria para com a Igreja é o reflexo e o
prolongamento da sua maternidade para com o Filho de Deus”. Maria é Mãe do
Verbo de Deus feito carne, Jesus Cristo, mãe da Igreja e dos filhos de Deus e,
por isso, é mãe de todos os pastores segundo o Coração do Senhor.
Assim, os pastores segundo o Coração de Jesus Cristo, que
lhe serão fiéis e apascentarão o Seu rebanho, são aqueles que são gerados no
ventre da Virgem Maria. Jesus foi gerado física e espiritualmente pela Virgem
Maria, por isso, não pode ser pastor segundo o Coração de Cristo quem não for
gerado por Ela. Como filhos de Maria Imaculada, oremos por nossos pastores, para que eles
apascentem o rebanho do Senhor segundo o Seu Coração. Oremos também por nossos
futuros pastores, para que eles sejam formados por Nossa Senhora, para que eles
possam ser fiéis à missão que o Senhor lhes confiou.